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Como garantir a participação dos ITDM nas decisões de negócio

A eficiência e a tecnologia andam de mãos dadas e esta última está a converter-se no aspeto mais importante para o crescimento das pequenas e médias empresas. E está a fazê-lo a toda a velocidade: quer seja o objeto do seu negócio ou simplesmente parte dos processos e metodologia, vivemos num ambiente digital e competitivo no qual a diferenciação face à concorrência, manter-se na vanguarda da inovação e dar ao cliente o que necessita são essenciais e tudo isso depende hoje da tecnologia.

O responsável de TI é quem controla essa espinha dorsal da empresa e, portanto, ter em conta as suas decisões a nível de negócio é uma mera questão de sobrevivência, sobretudo se queremos garantir essa desejada eficiência. E os decisores de tecnologia (ITDM, siglas em inglês), estão d acordo com isso, como se reflete num estudo realizado pela Brother entre este coletivo. A maioria dos entrevistados (88%) está de acordo em que é importante que a sua equipa esteja bem integrada no negócio. E 72% dos entrevistados considera que a equipa de TI está muito involucrada na eficiência empresarial.

No entanto, isto é algo que nem sempre acontece e nem sempre de forma completa: apenas à volta de um quarto dos entrevistados considera que estão ‘muito bem integrados’ no que diz respeito a objetivos de negócio, enquanto outra quarta parte vê esta integração apenas como ‘aceitável’ (a sensação é similar, mas no geral melhor quando se pergunta sobre a integração em operações e processos). 

Sem integração, as equipas de TI não têm o controlo necessário para garantir que os processos e a produtividade se mantenham a um nível elevado. As ineficiências e a falta de colaboração podem facilmente resultar, por exemplo, em que se compre tecnologia ou se tomem decisões relativamente a ela sem a implicação da equipa de TI, ou vice-versa, o que pode levar a que tenha ferramentas que não cumprem a função necessária ou que não deem resposta às necessidades de escalabilidade previstas. 

O valor que pode aportar a equipa de tecnologia

Assim, tendo em conta que é a equipa de TI que se encarga de avaliar, comprar e supervisionar a implementação de todos esses sistemas e ferramentas que gerem processos, canais de comunicação, interfaces com o cliente e desenvolvimentos, assim como de garantir que toda a infraestrutura da organização funciona, está atualizada e pode ser integrável com equipamentos novos ou com os sistemas de clientes e fornecedores, está claro que a equipa responsável das mesmas é também fundamental para a eficiência do negócio e que conceder ao responsável de TI um papel relevante na tomada de decisões levará, sem dúvida, a uma maior eficiência e, possivelmente, rentabilidade.

 

Que esta equipa esteja integrada com as restantes áreas da empresa, assim como com a direção, é fundamental para garantir que a tecnologia adequada se implementa no sítio correto e que esta realize a função necessária. Mas isto, que pode parecer óbvio, nem sempre se tem em conta nas pequenas e médias empresas atuais, onde não é tão comum que as equipas de TI façam parte das decisões estratégicas que toma a empresa.  Segundo o estudo levado a cabo pela Brother, quando falamos de melhorar a eficiência, as prioridades para as empresas são a gestão de dados (35%), a inteligência artificial (31%) e a cibersegurança (30%). Mas também a melhora da produtividade, que pode alcançar-se mediante a digitalização dos processos, a implementação do trabalho remoto ou a velocidade das comunicações. Tudo isso, provavelmente, necessitará de algum tipo de suporte técnico e, claro, a equipa de TI é a única que pode encarregar-se disso.

Comunicação para a integração

 

Então, se a necessidade de integração está clara, porque não se produz na prática? Pode haver muitos obstáculos que o impeçam e superá-los pode levar a um salto de qualidade na gestão, por isso é fundamental efetuar uma avaliação para conhecer primeiro quais são e, depois, como superá-los. Para os próprios tomadores de decisões na área de TI entrevistados pela Brother, um deles seria o facto de trabalhar em diferentes localizações, algo que um quarto pensar ser o motivo principal pelo qual não estão integrados. Mas também diferenças de prioridades entre departamentos, quase na mesma proporção (22%). Vejamos estas barreiras com um pouco mais de detalhe:

1. Proximidade física:

Para os próprios tomadores de decisões na área de TI entrevistados, um dos principais impedimentos para uma integração real e efetiva com o resto da equipa de direção seria o facto de trabalhar em diferentes localizações. Muitas vezes a equipa de tecnologia pode trabalhar em remoto ou num lugar distinto de outras áreas da empresa, o que faz com que percam contacto com o dia-a-dia e com as reuniões de negócio. Realizar sessões periódicas de seguimento e participar nas reuniões do conselho de direção pode ajudar a evitar esta ‘desconexão’;

2. Diferença de opiniões ou prioridades:

Isto, que não supõe necessariamente que se partilhem os objetivos de negócio, mas sim metodologias ou formas de trabalhar, pode implicar uma falta de entendimento para 22% dos entrevistados. Embora seja pouco realista que todos os departamentos se adaptem à forma de trabalhar de um deles, seria importante rever pelos menos os processos de confluência dos diferentes departamentos para unificar a operacionalidade (e, portanto, otimizá-la);

3. Metodologia e processos incompatíveis:

Especialmente se a empresa não é tecnológica, é possível que os processos e a forma de trabalhar das distintas equipas sejam diferentes. Pensemos que a tecnologia costuma estar mais colada à inovação e, portanto, pode ter uma visão mais vanguardista do mercado. Do mesmo modo que no ponto anterior, seria interessante rever os pontos comuns ou, nas empresas maiores, criar uma figura de enlace entre ambas as visões que ajude a unificar critérios e a suavizar fricções;

4. Falta de comunicação entre as equipas:

Às vezes, sobretudo se a tecnologia não é a base da empresa, os responsáveis de TI sentem que a comunicação com a direção ou com outros departamentos não flui de forma adequada e isso impede uma maior integração do seu perfil no negócio a grande escala. Portanto, uma boa comunicação entre as equipas e entre as formas de trabalhar pode ser a base que torna possível que essa integração no negócio seja uma realidade.

Integrar a equipa de IT para ganhar

 

Há muitos benefícios em tornar realidade uma boa integração da equipa de TI na mesa de direção começando, como já mencionámos, por tomar decisões tecnológicas que sejam realistas e coerentes com os objetivos de negócio. Por exemplo, soluções de cibersegurança que cubram verdadeiramente a cadeia de valor dos dados, ou soluções de impressão que sejam flexíveis e não estejam nem sobredimensionadas nem infra dimensionadas.

Imaginemos por um momento uma empresa na qual esta integração da equipa de tecnologia nas decisões de negócio não é completa. Pode haver um decisor, talvez do departamento de compras, que realize um pedido de impressoras para uso interno, por exemplo. Podem ser baratas, podem inclusivamente ser boas, mas talvez não se possam conectar de forma eficiente com a rede existente ou não cumpram os requisitos de cibersegurança da empresa. Isto sem dúvida multiplicaria não só os custos, como também o tempo e os recursos dedicados a fazê-las funcionar.

 

Uma equipa de TI integrada na tomada de decisões do negócio terá mais liberdade e, portanto, será capaz de realizar uma melhor otimização das infraestruturas e de reforçar a relação com parceiros tecnológicos que apoiem e impulsionem os seus objetivos, evitando este tipo de problemas. E é aqui, precisamente, que podem aportar valor: na investigação e avaliação das melhores soluções (para a empresa) e no seu trabalho em colaboração com os fornecedores e parceiros adequados para que as escolhas não sejam só as corretas, mas que também se levem a cabo de forma eficiente.

Na Brother sabemos isso, e podemos oferecer o apoio que as empresas necessitam para receber aconselhamento e manutenção em funções específicas, na segurança e, claro, em como integrar as novas soluções com o resto de sistemas da empresa –porque, como já dissemos, a integração é sempre fundamental.   

Resumindo, podemos afirmar que a integração do departamento de TI, elevando o seu perfil, com as decisões estratégicas de negócio tem que ser uma realidade para que a empresa seja o mais eficiente possível, a primeira premissa para a sua rentabilidade e para que se destaque entre a sua concorrência.

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