
Como escolher o seu papel para imprimir?
Há um fator primordial que determina a qualidade dos documentos que imprimimos: o tipo de papel que utilizamos. Dependendo dos conteúdos que queremos imprimir (especialmente quando são gráficos ou imagens) e a finalidade do documento, devemos utilizar uma gramagem, uma produção e um acabamento diferentes.
O que é a gramagem?
A gramagem refere-se ao peso em gramas de um papel por metro quadrado e é uma das características que devemos ter em conta no momento de escolher o papel no qual vamos imprimir.
Conforme a gramagem selecionada, as folhas terão uma consistência ao tato e uma opacidade diferentes.
Não devemos confundir gramagem com espessura da folha, embora ambas possam estar relacionadas (quanto maior a gramagem por norma mais grossura tem o papel também).
A importância da gramagem é que determina o efeito final do documento impresso. Por isso é que existem gramagens recomendadas segundo a finalidade do trabalho a imprimir:
- 60-90 gr: recomendado para uso quotidiano, fotocopiar e para imprimir. É um papel leve, com uma espessura reduzida e o mais usado é o de 80 gr;
- 130 gr: esta gramagem é recomendada para imprimir imagens a cores de elevada qualidade. Está especificamente indicado para revistas acetinadas, folhetos, brochuras dobráveis e posters, uma vez que pode ter um acabamento mate ou brilhante muito adequado para estes trabalhos;
- 170 gr: estaríamos a falar de uma cartolina leve ideal para catálogos, apresentações, certificados e posters. O seu acabamento também pode ser brilhante, acetinado ou mate;
- 220 gr: costuma ser utilizada para cartazes ou sinalética;
- 260 gr: esta é a gramagem do papel fotográfico Brother.
Produção e acabamento do papel
Como dizíamos, não é apenas a gramagem que determina as características das folhas de papel. Segundo o acabamento e a forma de produção das folhas, deparamo-nos com diferentes tipos:
- Papel offset: caracteriza-se por ter uma superfície suave com um acabamento mate ou brilhante. É perfeito para qualquer tipo de impressão que precise de um grande acabamento cromático;
- Couché: o seu design em relevo faz com que se subdivida em papel estampado, vergê e maché;
- Reciclado: Obtêm-se de outros papeis e fibras já recicladas;
- Fotográfico: tem uma textura mais rugosa;
- Etiquetas: caracteriza-se por ser autocolante.
Conhecendo estes fatores e tendo em conta a grande quantidade de opções que há no mercado, devemos ter em conta três perguntas que vão determinar a nossa decisão final sobre o tipo de papel a utilizar:
- O que vai imprimir? Não é a mesma coisa imprimir um documento apenas de texto ou imprimir uma apresentação com gráficos e imagens ou inclusivamente uma fotografia das suas férias. O papel que utilizar determinará a qualidade das cores e a nitidez;
- Que duração quer que tenha o documento? Certos tipos de papel mantêm a imagem impressa durante mais tempo;
- Qual a utilização da impressão? Não é igual imprimir um documento para a administração pública, um tríptico ou um folheto informativo. Dependendo do tipo de papel conseguiremos um efeito concreto, como tal este é outro fator a ter em conta.
Mas não é apenas o tipo de papel que determina a qualidade final da impressão: a impressora que escolher também influencia, uma vez que o acabamento de uma impressora de tinta, uma laser e uma térmica são diferentes. Por outro lado, se utiliza diversos tipos com relativa frequência, um equipamento com duas ou mais bandejas de alimentação ajudará a estar mais organizado e a otimizar o seu tempo de trabalho.
